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Alternativas da vídeolaparoscopia para a Endometriose

Atualizado: 15 de ago. de 2023


Endometriose é um tema recorrente nos debates femininos, porque além de poder causar dores durante a relação sexual, aumentar as cólicas e provocar alterações intestinais durante a menstruação, a doença ainda é umas das principais causas de infertilidade. A causa da endometriose é desconhecida, mas existem diversas teorias. O fato relevante é que o endométrio - camada interna do útero que descama a cada menstruação - pode se implantar em outros órgãos como ovários, intestino e bexiga, por exemplo. Este tecido endometrial fora do sítio habitual leva a fenômenos inflamatórios e imunológicos causando os males da doença. Embora o diagnóstico definitivo da endometriose necessite de uma intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia, os achados da história clínica, o exame ginecológico, os exames de imagem e laboratoriais já podem sugerir que a paciente apresente endometriose. Os tratamentos mais comuns atualmente são a cirurgia, a terapia de supressão hormonal do ovário ou a associação de ambas. Dependendo do grau de comprometimento da doença encontrada, a prática ideal consiste em realizar a cirurgia dos focos de endometriose, como explica o ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fábio Muniz. “A cirurgia é indicada, principalmente, para restabelecer a anatomia pélvica e a fertilidade, sendo realizada a retirada dos cistos endometrióticos, cauterização dos focos e liberação de aderências, entre outras. O tratamento pós-operatório com medicação reduz a dor associada à endometriose e diminui o risco de recorrência da doença”, esclarece o especialista. Além de tratar os sintomas e de corrigir cirurgicamente o problema, também é recomendável adotar terapias de prevenção, com métodos variáveis, de acordo com o tipo de patologia. Dr. Fábio Muniz ainda comenta que existem casos em que a doença pode retornar. “A endometriose pode apresentar recidivas e dentre os fatores envolvidos podemos citar o tratamento hormonal insuficiente na dose, tipo estrutural e tempo de uso, além do retorno dos ciclos menstruais e consequente refluxo de material endometrial para cavidade abdominal, como também o emprego de anticoncepcionais cíclicos no tratamento”, ressalta. O tratamento da causa é fundamental e deve ser individualizado. É preciso entender que cuidar da endometriose não se resume apenas à luta contra as lesões do órgão. Significa, também, avaliar a mulher de forma integral, considerando seu estado emocional, estimular atividades físicas, psicoterapia, hobbies e minimizar fatores de estresse.


Fonte: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?id=721&acao=m




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