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Câncer de Mama – Entenda mais sobre esta patologia.


Câncer de Mama – Entenda mais sobre esta patologia que possui maior incidência entre as mulheres no Brasil*

Dr. Fábio A. A. Muniz, Mastologista da Alfa Clinic, explica os fatores de risco e as formas de tratamento.

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma*, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano de acordo com dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer. O Mastologista e Ginecologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fábio A. A. Muniz, esclarece as principais dúvidas sobre a doença.

Segundo Dr. Fábio, o câncer de mama é conhecido por ser uma doença de início silencioso e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Na fase inicial pode não apresentar nenhum sinal ou sintoma. Dentre os indícios clínicos mais comuns que poderíamos destacar estão o abaulamento assimétrico das mamas (notam-se áreas abauladas em uma mama sem correspondência na outra), inchaço da pele, que em suas fases mais avançadas adquire aspecto de casca de laranja, vermelhidão localizada, retração de um dos mamilos, nódulo palpável, derrame papilar que é a saída espontânea de líquido pelo mamilo e vai molhar o sutiã; erosão do mamilo, retração de determinada área da mama ou nódulo na axila com consistência endurecida”. Todas estas características devem ser avaliadas pelo médico.

Múltiplas condições atuam para o desenvolvimento deste tumor, e, diversos fatores de risco aumentam as chances de desenvolver a patologia. “A maior prevalência dos casos é entre mulheres de 50 a 70 anos. Há aumento de riscos também para mulheres que têm casos da doença em familiares, principalmente de primeiro grau ou com histórico de câncer de ovário. Fatores como o início precoce da menstruação, menopausa tardia e uso indiscriminado de reposição hormonal aumentam o risco. Importante lembrar que as pacientes que apresentam mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 tem alto risco para o desenvolvimento deste tumor.” comenta o médico. O hábito de fumar, ingerir bebida alcoólica, alimentação rica em gorduras, sedentarismo ou nunca ter amamentado, também incrementam o risco de desenvolver o câncer de mama.

O câncer de mama é uma patologia heterogênea, pois apresenta formas histológicas com característica variáveis entre os indivíduos. “Cada organismo apresenta diferentes respostas aos tratamentos existentes e a evolução varia de pessoa para pessoa”, diz Dr. Fábio. O tratamento tem variação decorrente principalmente do tipo histológico, características imunohistoquimicas e microarranjo genético que foi desenvolvido por cada pessoa, “uma paciente pode iniciar seu tratamento com quimioterapia enquanto outra com cirurgia ou hormonioterapia”, diz o médico. “A cirurgia talvez seja o mais conhecido de todos e o mais antigo utilizado. A hormonioterapia apresenta uma taxa baixa de efeitos colaterais e é ministrada por via oral ou intramuscular utilizando medicações anti-hormonais. Outra forma de tratamento é a aplicação de radiação no sítio operatório ou em local de metástases. Também podem ser utilizados medicações como anticorpos monoclonais, antiangiogênicos e imunoterápicos”, lembra o médico.

A quimioterapia talvez seja o método de tratamento mais temido por causar diversos efeitos colaterais como a queda de cabelo e diminuição das defesas do organismo, mas o especialista comenta que, “atualmente existem drogas mais eficientes com melhor controle dos efeitos colaterais e ótimos resultados clínicos”, diz o mastologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão. “O tratamento quimioterápico tem objetivo de destruir as células do tumor maligno, e estas possuem uma alta atividade proliferativa. Acontece que algumas células do organismo saudável também apresentam atividade proliferativa maior, como o folículo piloso (cabelo) e células do sangue; sendo assim estas também se tornam alvo do medicamento quimioterápico que pode causar também náuseas, dores articulares, falta de ar, comprometimento da função cardíaca, reações alérgicas, dores no corpo e fraqueza”.

Para o profissional do Hospital e Maternidade São Cristóvão o acompanhamento médico regular é a melhor maneira de se prevenir, “quanto mais cedo for feito o diagnóstico maior a chance de controle e até mesmo de cura”. Daí a importância da mamografia, para o diagnóstico precoce, ressalta Dr. Fábio. O auto exame deve ser realizado com o intuito de aumentar o autoconhecimento corporal que a mulher possui e deve ser praticado no período pós-menstruação, quando as mamas estão menos inchadas ou doloridas. O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.

Dr. Fábio A. A. Muniz reforça a necessidade da consulta periódica, “É muito importante ter a consulta anual para verificar a saúde das mamas e os aspectos de prevenção do câncer de mama.”


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