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Incontinência Urinária Feminina



A incontinência urinária é qualquer perda de urina relatada pelo paciente ou observada pelo médico. A incidência é muito maior nas mulheres,e, um dos motivos é o fato de que as mulheres possuem duas falhas naturais na musculatura do assoalho pélvico, o hiato vaginal e o hiato retal. Atinge de 30 à 60% das mulheres acima de 60 anos.


Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o surgimento da incontinência urinária, sendo eles: fatores genéticos e raciais, a gravidez e/ou o parto, a menopausa,a obesidade e, o envelhecimento e suas comorbidades.


Essa perda urinária pode acontecer somente quando o indivíduo realiza algum tipo de esforço, às vezes, até mesmo com esforços rotineiros como andar e dar risada ou durante esforços maiores como exercícios físicos, tosse ou espirro, por exemplo. Em média,correspondem à cerca de 49% dos casos de Incontinência Urinária.


Outro tipo é a Incontinência Urinária de Urgência, que caracteriza-se pela vontade forte e repentina de urinar que pode ser desencadeada por alguns estímulos como: quando a bexiga está muito cheia, estímulo de água corrente, ansiedade ou estresse. Em média, 22% dos casos de Incontinência Urinária são classificados como de urgência.


Em alguns casos acontecem os dois tipos associados, tanto de urgência, quanto de esforço, apresentando os sintomas de forma mista. Esses casos costumam acontecer em cerca de 29% das mulheres.


Existe também a Incontinência Urinária por transbordamento, quando a bexiga não esvazia adequadamente e transborda podendo causar sintoma de gotejamento urinário.


O diagnóstico costuma ser clínico, mas, às vezes há necessidade de exames complementares para melhor elucidação dos casos complexos.


Após o diagnóstico, é necessário o início do tratamento.O arsenal terapêutico é extenso e baseia-se em mudanças comportamentais, associadas ou não à tratamento fisioterapêutico que vai trabalhar o assoalho pélvico ou fazer-se eletro modulação,tratamento medicamentoso,às vezes, e, tratamento cirúrgico quando necessário.


Entre as mudanças comportamentais temos:


- Urinar em intervalos regulares;


- Não ingerir líquidos 2 horas antes de dormir;

- Fazer repouso, deitada,com as pernas elevadas no final da tarde ou início da noite;

- Facilitar o hábito intestinal diário;

- Evitar substâncias irritantes da bexiga(em alguns casos de incontinência urinária), como por exemplo: café, chás(mate,preto e verde), chocolate, pimenta, vinagre, frutas ácidas, refrigerantes, bebidas alcoólicas, tabagismo, entre outros;

- Evitar sobrepeso e obesidade.


É preciso ficar muito atenta, afinal, perder urina NUNCA é normal. Se perceber que tem algo nesse sentido está fora do normal, agende uma consulta, faça uma avaliação médica uroginecológica e se previna!


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